2006/06/30

Regresso ao passado, politicamente falando

Encontrei este texto num documento do Word que tinha guardado numa pasta, daquelas que todos nós temos, cheias de ficheiros com coisas que já nem sabemos o que são. Pois é, mas como tive tempo decidi fazer uma "limpeza" e encontrei algumas coisas engraçadas. Esta é uma delas. Foi o "bichinho" deste blog a nascer.

Estávamos em 2003 e o Paulo Portas (desculpem-me os palavrões) tinha acabado de dar uma entrevista à revista Visão. E eu li no público o artigo referente... e comentei.

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Eu acho que Portugal, na crise do 'Prestige', foi ajudado por decisões firmes (que não permitiram a aproximação da fonte do problema...) e foi muito ajudado por aquilo que eu, que sou crente, acho que foi uma intervenção de Nossa Senhora", afirma Paulo Portas na entrevista publicada na edição de hoje da revista "Visão"

No entanto...

Para Portas, existem dois eixos do mal: um formado pelo terrorismo, armas de destruição maciça e Estados-párias, e outro formado pela “mistura entre a corrupção de regimes, pobreza de sociedades e fanatização de religiões que se verifica em várias partes do mundo

AAAAAHHHHH realmente esse pessoal que acredita nas religiões fanaticamente é estranha. O que vale é que acreditar que "Nossa Senhora" nos salvou do derrame do Prestige não é ser fanático... ou é?

Portugal não está equipado com suficiente protecção nuclear, biológica e química (NBQ), mas Paulo Portas não acha que o país deva ficar de fora duma eventual guerra

Pergunta: o que é "protecção nuclear"? Protector solar factor 2 milhões?

Quanto à questão iraquiana, Paulo Portas generaliza e fala do terrorismo em geral, afirmando que “ou os apanhamos primeiro, ou eles apanham-nos a nós. Uma posição de passividade conduz, em caso de ataque, a uma paranóia que põe em causa aspectos essenciais da nossa liberdade”

Não sei não... esta coisa do "apanhamos primeiro ou eles apanham-nos a nós" mais a história da passividade... humm... não me cheira...

Portas acredita também que a modernização das FA é uma necessidade pedida pelas próprias pessoas. “Sei que as pessoas a partir desta nova LPM já não procuram FA com equipamentos obsoletos, mas sim em vias de modernização ou em modernização”

Mas... procuram?... quem é que vai procurar as FA? eu se puder evito...
ah esperem... já entendi: era por "procurar as FA com equipamentos obsoletos" é que nós não as encontrávamos... será?

Eu sou um 'eurocalmo'...

Já lhe ouvi chamar outras coisas mas essa é a primeira!

Estamos a viver um momento de salvação nacional

De que país estamos a falar?

Para conceber, lançar, executar e acompanhar os resultados das reformas necessárias são necessárias duas legislaturas

Não... mais não... por favor não...!
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Felizmente, não!

2006/06/29

Fui blogado e gostei... muito!

Talvez nunca o tenha dito, por isso escrevo-o aqui que ninguém vê: o que mais valorizo na vida são as amizades, ou se preferirem, os amigos. São eles que nós "escolhemos" para partilhar os bons e os maus momentos da nossa vida.
A família é-nos "oferecida de presente" ao nascer, há que aprender a gostar deles com todos defeitos e feitios que possam ter.
Mas os amigos não. Estas pessoas entram no nosso mundo por total acaso e nós temos poder de decisão se os deixamos permanecer ou não. São estes que ficam que eu considero "o mais importante" na vida. E vocês perguntam " então e a tua mulher meu estúpido?" ao que eu respondo "estúpido ainda vá, agora teu!!!!" e depois junto "sim senhor, é uma amiga que se tornou mais íntima, mas ainda assim, também uma amiga". Mas sobre o amor eu falarei um dia destes, hoje não... Hoje é sobre amizades que me apetece escrever.
Das coisas que mais me custam ainda hoje, é pensar nos amigos e amigas que "perdi". A vida tem destas coisas... As pessoas decidem qual o rumo que acham melhor para a vida delas e eu, porque gosto (gostei) delas, só tenho que lhes desejar tudo de bom na vida e muita felicidade. Mas não sou capaz de ser hipócrita e continuar a ser "amigo" e compactuar com essas opções. Cada um segue o seu rumo e a amizade perde-se. Mas a mim pessoalmente, custa-me imenso pensar que aquela pessoa com quem eu partilhei momentos tão bons e tão maus, risos e lágrimas, essa pessoa decidiu que o nosso caminho se separava ali.
Mas depois há os outros. Aqueles que permanecem mesmo após anos e kilómetros de distância. Sim, também tenho desses. E sinto-me privilegiado em poder dizer que sou amigo deles!
Uma dessas pessoas tem um blog . E nesse blog ela escreveu sobre mim das coisas mais bonitas que eu já li.
É bom saber que há mais malucos como eu... com ideias como as minhas.