2006/02/07

Marcelo e os homossexuais

Ouvi o Marcelo Rebelo de Sousa (e não, não lhe vou chamar professor, vá bardamerda mais aos cursos dele) no outro dia na televisão, a falar acerca dos casamentos homossexuais. Dizia ele, lá do cimo do monte da sabedoria dele, que o casamento, a instituição que já existia, deveria ser deixada assim, ou seja, apenas para casais heterossexuais. Que lhe fazia muito mais sentido criar uma outra forma jurídica de reconhecer as uniões entre pessoas do mesmo sexo, porque senão, dizia o senhor, imagine-se que a comunidade islamica cresce no nosso país e que vão querer os casamentos poligâmicos, e que isso não poderia ser, teriam de ter um lugar sim, mas diferente. Não pode? Mas porquê? Desde que ninguém obrigue ninguém a nada, onde raio é que afecta seja o que for, o casamento poligâmico? E mesmo, para começar, o casamento homossexual? No meu ponto de vista o que nós temos é um bolso grande nas calças, onde cabe a carteira, as chaves, o telemóvel, etc. Mas este senhor, que deve ser alfaiate, prefere fazer mais bolsos porque mais vale não misturar as chaves e o dinheiro, ou o telemóvel com a carteira... ou a merda da homofobia com a inteligência!!!

2006/02/06

Igrejas vs Sistemas operativos

Ocorreu-me hoje, enquanto ía de carro a ouvir no radio uma estação na qual dois "pastores" brasileiros palravam umas alarvidades, ocorreu-me escrevia eu, que a igreja católica pode ser comparada à Microsoft (isto de trabalhar em informática e afins depois dá nisto...). Senão vejamos: a Microsoft, tal como a igreja católica é a "dominante", ou pelo menos a que é "utilizada" por mais pessoas. Tal como a Microsoft, a igreja católica está cheia de bugs, é lenta a modernizar-se, tenta (ou pelo menos já tentou) o monopólio, e está cheia de spyware (o que mais se poderá chamar às igrejas onde todos os domingos se curam pessoas e se fazem exorcismos a troco de dinheiro), tem um patrão milionário (o da Microsoft pelo menos agora já anda a dar dinheiro...).
O que vale, é que tanto uma como a outra, são facultativas, ou pelo menos a sua utilização pessoal.